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Porto Alegre amplia o número de armadilhas contra o Aedes



Porto Alegre está ampliando o combate ao Aedes aegypti no verão. Para tanto, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) fará a cobertura de um milhão de habitantes com a colocação de mais 216 armadilhas espalhadas pela cidade até o final do ano, totalizando 1.434. Atualmente, 1.218 estão em funcionamento. A medida permitirá ações de prevenção e eliminação do mosquito e evitará que as pessoas fiquem doentes.

O anúncio foi feito pelo diretor-geral da CGVS, Anderson Lima, que nesta terça-feira participou da reunião da Secretaria Municipal da Saúde com os representantes da empresa Ecovec, responsável pelo sistema inteligente de monitoramento do Aedes que realiza o trabalho há seis anos na Capital.

Segundo Lima, tanto os técnicos da secretaria quanto da Vigilância em Saúde estão debruçados o ano todo sobre a busca de alternativas e ferramentas tecnológicas importantes para que as equipes estejam sempre um passo a frente da infestação. "Conseguimos realizar o bloqueio vetorial que significa a aplicação de inseticida num raio de 150 metros quando do surgimento de um mosquito contaminado e intensificamos as ações de visita domiciliar na cidade", destacou. Lima pediu que a população consulte o site "Onde Está o Aedes?", que possui dicas de eliminação dos criadouros do mosquito.

Já o secretário municipal da Saúde, Erno Harzheim, afirmou que Porto Alegre tem se diferenciado do restante do país porque tem conseguido realizar um controle da população mosquito de maneira muito efetiva na Capital em razão da parceria adotada com a empresa Ecovec que consiste no monitoramento do Aedes aegypti através das armadilhas.

O médico veterinário Luiz Felippe Kunz Júnior, da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, disse que em razão do inverno ocorreu uma baixa infestação de mosquitos adultos na cidade. "A tendência dos institutos de meteorologia é que tenhamos um verão de muita chuva e mais calor, o que é um ambiente favorável para o Aedes aegypti", ressaltou. Ele acredita que no final de novembro a situação será de alerta para o mosquito transmissor da dengue na cidade.

Luiz Felippe pediu que os moradores façam uma limpeza no pátio e recolham tudo que possa acumular água para evitar os criadouros do mosquito. Já quem for viajar para fora do Estado e retornar com sintomas como febre alta, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo e dor muscular, a enfermeira Raquel Borba Rosa, da Vigilância Epidemiológica, sugeriu procurar atendimento médico nos postos de saúde.

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