top of page

Indústria 4.0: já começou



Não é mais necessário imaginar como será o mundo completamente digitalizado e conectado – essa jornada já começou. Agora, cabe às empresas se adequarem a essa nova realidade por meio da adoção de automação, inteligência artificial, internet das coisas (IoT), machine learning, entre tantas outras tecnologias que permitem capturar e analisar uma grande quantidade de dados, o que cria uma nova realidade digital alterando padrões de produção e operação e impactos nas relações de trabalho, na economia e na sociedade. Tudo isso pode ser traduzido em uma expressão: Indústria 4.0.

O tema é tão importante e urgente para o futuro das companhias que a Deloitte publicou um grande estudo global com mais de 1,6 mil executivos de 19 países, entre eles o Brasil. A pesquisa aborda como as empresas e como os líderes estão lidando essa nova revolução.

Além do estudo, a Deloitte também organizou recentemente o Industry Week, evento que, durante uma semana, concentrou uma série de painéis sobre o assunto em São Paulo. “A Indústria 4.0 exige uma arquitetura que precisa ser customizada de acordo com as necessidades locais de cada empresa. Temos de pensar em soluções criativas”, afirmou Marcia Ogawa, sócia-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte Brasil. Presente no evento, o gerente-executivo de política industrial da CNI, João Emílio Gonçalves, completa: “A Indústria 4.0 tem uma agenda ampla, com grande potencial para contribuir com o ganho de produtividade em médio e longo prazos”.

Benefícios da Indústria 4.0

Não há dúvidas de que a tecnologia só tem a somar nas organizações, contribuindo para um futuro cheio de oportunidades. “No Brasil, temos o desafio de aumentar a produtividade e as novas tecnologias podem ajudar nisso”, destaca Gonçalves. “A Indústria 4.0 tem um papel dinamizador importante. É uma grande oportunidade para a indústria brasileira ser mais competitiva frente às indústrias internacionais e representa a chance de recuperarmos o terreno perdido nas últimas décadas”, diz.

João Emílio Gonçalves ressalta ainda que as tecnologias disruptivas são capazes de aumentar a qualidade da produção, reduzir o tempo de desenvolvimento e lançamento de novos produtos, aumentar a eficiência do uso de recursos, diminuir desperdícios, viabilizar novos modelos de negócio e até mesmo inovar na comercialização de produtos.

“A Indústria 4.0 permite que tudo seja integrado e monitorado dentro das fábricas, o que facilita o planejamento de produção e aumenta a eficiência. Há ganhos na cadeia como um todo. Todos os países estão colocando isso como prioridade”, afirma o executivo da CNI.

Mudar para prosperar

“O Brasil tem feito uma boa lição de casa em termos de conscientização. No entanto, as empresas ainda carregam uma herança de não investir o suficiente em inovação, em parte porque estamos saindo de uma recessão, mas também pela cultura de não pensar no longo prazo”, diz Marcia. “Precisamos ser otimistas, embarcar em um cenário de investimentos e criar projetos olhando para o futuro”, comenta Marcia Ogawa, da Deloitte.

Segundo a sócia-líder, não há mais o que esperar: esse é o momento exato para agir. “Quanto mais se espera, mais aumenta o gap tecnológico e mais difícil se torna alcançar os competidores que estiverem à frente”, diz. Nesse sentido, a expertise da Deloitte pode ajudar as indústrias de diversas maneiras: combinando estratégias e tecnologias emergentes, auxiliando na estruturação do modelo de negócios ou apoiando a formação de ecossistemas para a cadeia produtiva.

Fonte: Valor


Destaque
Posts Recentes
Arquivo
bottom of page